Estive na Bienal do Livro no Rio de Janeiro com minha família e um fato inusitado com minha filha de apenas 8 anos chamou minha atenção para o comportamento do consumidor em relação aos valores da empresa.
É certo que atualmente – e cada vez mais vai ser assim – as pessoas compram das empresas que tenham valores alinhados aos seus, desde o próprio registro físico de quais são esses valores e que geralmente ficam expostos ao lado da missão e visão, até a forma de atender, o comportamento de funcionários e postagens nas redes sociais.
Ao parar em um estande da feira, minha filha vasculhava alguns livros e pediu para comprar um de atividades do Lucas Neto…
Na mesma hora, peguei um livro que estava ao lado “Aprenda inglês brincando” de uma youtuber mirim chamada Valentina e o que se seguiu foi o seguinte diálogo:
Papai: “Filha, por que você não leva esse livro que tem atividades em inglês?”
Filha: “Papai, o canal dessa Valentina é muito chato!”
Pronto! Bastou o canal ser chato para ela simplesmente não querer comprar o produto! Independente do que o livro poderia apresentar, para minha filha, a Valentina é “chata” e isso basta para não ser cliente! E minha filha só tem 8 anos, mas já reflete o comportamento do consumidor atual, principalmente as gerações mais novas!
Vamos transferir isso para a sua academia: quantos clientes você está deixando de ter por causa de professores “chatos”, que atendem mal ou por causa de postagens “nada a ver” nas suas redes sociais? O consumidor moderno identifica isso e se não estiver de acordo com o que ele acredita em termos de valores, ele NÃO vai comprar com você!
A melhor forma de seguir essa linha de raciocínio é mudando de comportamento – o primeiro pilar da Tríade do Bom Vendedor – além de selecionar melhor o que se posta nas redes sociais.
Apesar de muita gente achar que vendas é uma questão de números, ela é, na verdade, uma questão de PESSOAS!