Marketing de relacionamento

A sociedade globalizada de hoje demanda que acompanhemos sua velocidade em termos dos (de) novos conceitos e tendências que se apresentam. Além disso, muitos paradigmas são quebrados sucessivamente, sejam no âmbito pessoal ou no corporativo. Portanto, conhecer estes novos conceitos, identificar as tendências e quebrar os paradigmas podem fazer a diferença entre a sua empresa e seu concorrente.

Afora as ferramentas utilizadas para acompanhar esses acontecimentos, o relacionamento humano também – e principalmente – pode fazer muito pela sua empresa. O marketing de relacionamento refere-se, então à utilização dos conceitos de marketing aplicados às pessoas que interagem com sua empresa – basicamente clientes e fornecedores. Analisando-se pela ótica da sobrevivência do negócio, é crucial a construção de relacionamentos duradouros desde o traçado das estratégias de abertura da empresa. Assim, sua empresa consegue obter vantagem competitiva no mercado e provavelmente estará sempre à frente da concorrência. Relacionar-se com clientes pressupõe conhecê-los a fundo, identificando – não adivinhando – suas necessidades e, assim, fidelizando-os aos seus produtos e serviços.

Você deve estar pensando que sabe realmente o que fazer… Mas, sabe como fazer?

Relacionamento com clientes é vital para as empresas

Diversas técnicas podem ser utilizadas para se praticar o marketing de relacionamento com seus clientes, dentre elas destacamos:

  • Pesquisas de opinião, que são fundamentais para identificar necessidades, gostos e tendências. Isso não quer dizer que todas as necessidades e vontades devem ser atendidas imediatamente, até porque, se você assim o fizer, seus clientes provavelmente ainda estarão insatisfeitos e você não terá mais nada a lhes oferecer.
  • Um levantamento sócio-demográfico também seria interessante para se planejar ações de marketing e de programas de fidelização mais específicos.
  • Ter o gestor, proprietário ou gerente circulando pelas dependências da empresa em vez de ficarem trancados em uma sala é um indicador de alta confiabilidade para a retenção de clientes justamente por causa do relacionamento mais próximo cliente-empresa.
  • Um setor de ouvidoria seria interessante; como o próprio nome diz, serve para ouvir clientes e filtrar o caminho que cada solicitação deverá tomar. Fica aqui uma sugestão: que esse setor seja ocupado por alguém de fora da empresa que com uma visão menos influenciada pelo dia-a-dia da corporação pode avaliar melhor o rumo de cada solicitação e sugerir estratégias.
  • Relacionamento eletrônico: um dos mais baratos e eficientes, já que metade da população brasileira já acessa a internet. Imagine seu cliente que acaba de se matricular em sua academia acessando pela primeira vez sua caixa de e-mails e encontrando uma mensagem de boas-vindas… Apesar disso, algumas empresas ainda insistem em negligenciar essa ferramenta de relacionamento: sites que não funcionam, informações incompletas, mensagens impessoais, mensagens com erros de português e sem programação visual, dentre outros vários detalhes que poderiam potencializar o relacionamento com seu cliente. Cabe ressaltar que essas falhas não são privilégio de empresas pequenas – grandes redes de academias também deixam a desejar na utilização dessa ferramenta.

Exemplifico aqui duas situações de ferramentas de relacionamento com clientes mal utilizadas por empresas fitness:

  • Caixas de sugestões escondidas e opacas: o fato de serem opacas inibe os clientes de postarem suas sugestões, por pensarem na possibilidade de não existir outra sugestão se não a deles e, assim, poderem ser identificados. Caixas de sugestões deveriam ser transparentes e estarem em locais visíveis, estimulando-se seu uso constante; isso diminui sensivelmente o trabalho de pensar o seu negócio. E lembre-se: velocidade de resposta é mais importante que velocidade de resolução de problemas. Alguns problemas podem levar mais tempo para serem solucionados, mas é necessária uma resposta rápida para seu cliente.
  • E-mail: só para citar um exemplo de mensagem impessoal, ao enviar um e-mail para alguma empresa você talvez receba como resposta: “Obrigado pela sua mensagem, logo entraremos em contato”, e esse contato nunca chega…

Todas as ações de relacionamento aqui descritas devem servir também para os clientes internos, a quem também chamamos de colaboradores. Se a sua empresa aplica uma política voltada para a gestão de recursos humanos, essas ferramentas deveriam ser imediatamente implantadas. Seus colaboradores também fazem parte da espinha dorsal de sua empresa.

Não se pode esquecer os fornecedores, aqueles que de alguma forma contribuem com o sucesso de sua empresa. Fornecedores também são pessoas e relacionar-se bem com eles é criar um ambiente favorável para novas oportunidades de negócios.

O grande escopo de toda organização deveria ser gerar percepção de valor. Todas essas ferramentas servem para mostrar o caminho para o encantamento do cliente. E o cliente só se encantará quando perceber valor naquilo que você vende. Quem tem que perceber o valor é o seu cliente, não você. E encantamento é sinônimo de fidelização!

Entender que pessoas são os pilares principais de qualquer organização é entender que é necessário adotar ferramentas eficientes para se relacionar com elas. Essas ferramentas, acompanhadas de processos para sua utilização, são fatores de sucesso no relacionamento humano das empresas. É o famoso CRM em ação. Isso tudo dentro de uma perspectiva de T&D. Papo para outro post.

 

Gerenciamento de recursos humanos on-line

A internet, cada vez mais, se consolida como ferramenta de desenvolvimento profissional e corporativo. Os profissionais de Educação Física que não fazem uso de ferramentas on-line para se desenvolver profissionalmente acabam perdendo oportunidades de trabalho. O mesmo acontece com as empresas – o mínimo de imersão no ambiente virtual pode potencializar sobremaneira as empresas que atuam no universo fitness.

Vejamos o exemplo das academias, expressão maior de empresa atuante nesse setor: o ambiente virtual pode ajudá-las em alguns momentos da gestão de seus recursos humanos.

Há uma tendência, em muitas empresas, de se fazer o recrutamento e a seleção de pessoas primariamente a partir do ambiente virtual. O mesmo anúncio que outrora era postado em jornais e revistas, hoje pode ser colocado em boletins virtuais e redes sociais que conectam milhares de profissionais de um mesmo setor, com a vantagem de ter um público totalmente segmentado para ler o anúncio a um custo extremamente baixo. A partir daí, uma pré-seleção poderia ser feita, tanto através dos currículos enviados, como através de questionários on-line, o que serviria para começar a eliminar os candidatos que não preenchessem o perfil desejado.

A internet pode ajudar você a montar um time de qualidade para sua empresa

Redes sociais – Twitter, Facebook, Instagram – servem para verificar o comportamento dos potenciais candidatos a trabalhar em sua empresa. Isso também é outra tendência. Não é possível mais contratar pessoas cujos valores não estejam alinhados aos valores de sua empresa. E cada vez mais os recrutamentos são baseados nas características registradas pelos próprios candidatos em seus perfis nessas redes sociais.

Nesse ponto, já terá sido possível eliminar alguns pretendentes e finalmente realizar uma entrevista frente a frente com os candidatos remanescentes, ferramenta imprescindível para contratar cada vez melhor. Algumas academias já estão solicitando vídeo aulas dos candidatos; isso traz mais uma certeza das habilidades do profissional que se está contratando.

Seu mais novo colaborador já está contratado, você poupou tempo e economizou recursos, pois, como dissemos, quase todas as informações postadas na internet podem ser feitas a um custo extremamente baixo. Como a internet pode ajudar mais ainda a sua empresa em relação à  administração de recursos humanos? TREINAMENTO.

Existem plataformas virtuais que podem servir de ferramenta para treinamentos de equipes. Outra ferramenta que começa a ser tendência entre profissionais são os grupos de estudo virtuais. As pessoas se reúnem em ambientes comuns na internet e iniciam uma discussão sobre uma determinada situação real ou artigos científicos. O conhecimento construído no mundo virtual pode ser levado ao mundo real – o próprio ambiente de trabalho – e ser analisado pelos profissionais em conjunto.

O treinamento pressupõe dois parâmetros que se deve levar em conta: continuidade e análise do retorno do investimento (ROI).

A continuidade do treinamento garante a qualidade do trabalho de sua equipe, uma vez que conhecimentos e situações reais estarão sempre vivas na memória dos colaboradores. A análise do retorno do investimento permite verificar a relação custo-benefício da implantação de um treinamento na empresa.

Como?

Estabelecendo-se ferramentas de controle do que foi o objetivo do treinamento. Exemplo: treinou-se a equipe para um melhor atendimento. Uma ferramenta interessante para análise seria uma pesquisa de satisfação de clientes realizada antes e depois do treinamento.

É certo que alguns desses benefícios são intangíveis, mas que, certamente, refletem no resultado tangível de sua empresa – a própria receita. E receita tem a ver com atendimento, com vendas, com qualidade da equipe. Tudo o que um treinamento pode trazer.

Todas essas facilidades que a internet propicia devem ser utilizadas com parcimônia e profissionalismo pelos profissionais e pelas empresas; ela pode ser um meio de facilitar e diminuir o custo do relacionamento tanto com os colaboradores internos quanto com os colaboradores externos.

Apesar de nosso mercado ainda carecer muito de profissionais e de empresas que, com competência e profissionalismo, possam desenvolver um trabalho de gerenciamento de recursos humanos, valendo-se de ferramentas virtuais para otimizar e diminuir custos desse serviço, sua empresa pode sair na frente se o seu planejamento for focado em uma política de valorização de sua equipe.

 

A Evolução do Marketing e a volta às origens

Desde a existência da humanidade podemos pensar na existência do marketing: já a serpente nos Jardins do Éden teve que “vender” a maçã para que Eva a mordesse; o homem das cavernas já fazia seu marketing pessoal para atrair companheiras e “bater a concorrência”. Em tempos mais modernos, quando as relações de consumo passaram efetivamente a existir, comerciantes conheciam a fundo seus clientes e podiam personalizar o atendimento, adaptando seus produtos para as necessidades de cada um. Isso é o que chamamos de marketing one to one – contato direto com o cliente para identificar necessidades e prestar melhores serviços.

Com o advento de uma infinidade de novos produtos, o marketing teve que ser direcionado para grandes concentrações de pessoas, as campanhas eram massificadoras e não havia personalização de produtos e serviços.

Muitas empresas ainda se utilizam da estratégia do marketing de massa para divulgar seus produtos, mas há uma forte tendência das empresas aderirem de vez ao marketing one to one. Isso porque esse tipo de estratégia apresenta algumas vantagens em relação ao marketing de massa:

  • maior facilidade de identificação do público-alvo;
  • maior profundidade no relacionamento entre a empresa e o cliente;
  • pode ser considerada uma ferramenta de retenção de clientes;
  • melhor segmentação
Conhecer cada cliente é fundamental para sua empresa

No segmento fitness, com a concorrência acirrada e com o surgimento constante de novas empresas, continuar utilizando estratégias de marketing de massa significa perder ou deixar de captar cada vez mais clientes. A adoção de estratégias de marketing one to one, dentro de uma estratégia de CRM (Customer Relationship Management) – algo como gerenciamento de relações com clientes, permite tratar cada cliente como único e adaptar produtos e serviços para cada um ou para grupos semelhantes.

Alguns autores pregam que o marketing one to one deva ser aplicado apenas aos seus melhores clientes, aqueles 20% que são responsáveis por 80% da receita e que os outros devem ser relegados nas estratégias de marketing. Esses 20% porém, são mais fáceis de ser fidelizados – não sem muito trabalho, entretanto, uma vez que satisfação não significa fidelidade – e, então, sua empresa pode dar mais atenção aos 80% que respondem pelos 20% restantes da receita. É o chamado fenômeno da cauda longa e creio que isso não deva ser desprezado em tempos de muitas dificuldades econômicas.

Apesar de tudo isso, adotar uma estratégia do marketing one to one é muito trabalhoso, mas não tão oneroso quanto se possa pensar. Com diversas tecnologias disponíveis no mercado, é possível adquirir um bom software que permita saber todo o histórico do cliente em sua empresa: transações, serviços adquiridos, receitas advindas desse cliente, reclamações, potencial de crescimento, além de seu perfil sócio-econômico, dentre tantas outras informações. Mesmo sem o uso desses softwares, o bom uso do e-mail pode levar a resultados também bastante satisfatórios.

Todo esse processo envolve duas frentes de ação: analítica e operacional. O que acontece é que muitas empresas agem somente no campo operacional, principalmente na automatização de processos, esquecendo-se do relacionamento mais profundo com o cliente.

Tratar os clientes de forma única permite conhecê-los melhor e, assim, prestar melhores serviços e oferecer produtos que garantam mais satisfação e conveniência a eles, facilitando, ainda e naturalmente o processo de retenção desses clientes.

Para sobreviver nesse mercado de disputas tão acirradas o melhor é voltar às origens e fazer como se fazia antigamente: conhecer cada cliente, sabendo todos os seus hábitos e necessidades.

 

Treinamento e desenvolvimento humano

A administração de recursos humanos tem sido o foco de grandes empresas no mundo todo. Fala-se muito em políticas de RH, que visam beneficiar os colaboradores de uma determinada organização, e estabelecem-se parâmetros de valor cada vez mais diversificados. Entretanto, parece que este ainda não é o foco quando se fala do mercado fitness.

Preocupam-se, nesse setor, em agradar o cliente e de tudo fazem para captá-los e fidelizá-los, mas… e o cliente interno? Como sua empresa está tratando aqueles que são a mola mestra de seu negócio? Sim, porque sem eles, de que adiantam os clientes: quem os orientará? Quem prescreverá os exercícios?

Quando não houver mais equipamentos para a prática de atividades físicas, ainda haverá um profissional de Educação Física orientando essa prática.

Seria interessante fazer uma reflexão sobre o maior patrimônio de sua empresa – seu capital humano: seus colaboradores trabalham plenamente satisfeitos? Estão desenvolvidos na plenitude de suas capacidades e potencialidades humanas? Você pode estar dizendo que sua empresa é a melhor para se trabalhar, que você adota políticas que beneficiam seus colaboradores etc. O raciocínio deve ser o mesmo usado para trabalhar seus clientes externos: como seus colaboradores estão percebendo essas políticas que sua empresa adota? Eles dão valor a elas?

Pergunte a eles o que poderia ser feito para valorizar mais o seu trabalho profissional e você irá verificar uma diversidade de respostas, onde, provavelmente, valores materiais serão os menos citados.

Por isso, propõe-se uma política de RH que possa ir além de benefícios materiais e que valorizem o profissional em toda a sua plenitude humana. Treinar e desenvolver o ser humano de forma holística, de modo que, tornando-se uma pessoa melhor, possa ser um profissional melhor.

Empresas de qualidade prestam serviços de qualidade apenas se tiverem pessoas de qualidade.

Pode-se perceber a necessidade de se desenvolver, em seus colaboradores, outras competências além das competências técnicas, que permitirão desenvolver equipes de profissionais que, por suas novas características pessoais, estarão orientadas para uma política “natural” de atendimento ao cliente, sem atitudes e frases de efeito “prontas” que deixam transparecer uma certa artificialidade quando se trata desse assunto.

Além das competências técnicas, pressuposto básico para o exercício profissional em empresas fitness, e das competências de gestão, que se referem à própria administração e organização do trabalho, seja individual ou coletivamente, outras competências são necessárias para se ter um profissional completo: são as competências que abrangem o relacionamento social e a espiritualidade do ser humano.

 

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Desenvolver pessoas deve fazer parte do cotidiano das empresas

Não é possível ensinar essas competências, porém, é perfeitamente possível desenvolvê-las em cada um e, assim, estimular uma melhor convivência entre as pessoas, o que refletirá, indubitavelmente, na relação profissional-cliente. Saber ouvir, ser cordial, ter consciência ambiental, política e de responsabilidade social são qualidades que estão faltando em nós, seres humanos, e que contribuem para criar um hiato nas relações humanas. Ora, se lidamos com pessoas em nosso dia-a-dia profissional, faz-se inadmissível essa distância; urge que ela seja encurtada por estar diretamente relacionada à preservação da espécie, já que nenhum ser humano é capaz de viver sozinho, conforme o pensamento aristotélico cunhado há mais de 2000 anos.

O desenvolvimento dessa potencialidade humana em seus colaboradores internos será, então, fator de sucesso e geração de lucros para sua empresa uma vez que eles são a própria mola mestra de seu negócio.

 

Políticas de RH para a retenção de talentos

Vivemos, na história humana, a era industrial, depois a era tecnológica e, agora, dentro da era do conhecimento, estamos vivendo a era do espetáculo, onde o encantamento de pessoas torna-se condição imperativa para o sucesso nos negócios. Apesar disso, um grande problema enfrentado por grandes empresas atualmente é a falta de talentos para ocupar posições estratégicas.

Em empresas fitness, ocorre processo semelhante: há uma escassez de profissionais talentosos (competências técnicas, por si só, não são suficientes) e quando eles existem, não permanecem muito tempo nas empresas de origem – preferem procurar uma melhor colocação em outra empresa ou, de alguma forma, tornam-se empreendedores em alguma área de atuação do profissional de Educação Física a fim de mostrarem e fazerem valer seu talento.

Muitas vezes, essa saída se dá por causa de uma falta de políticas de valorização profissional, o que está diretamente ligado à retenção desses profissionais nas empresas em que trabalham. Um dos pilares básicos para essa valorização é o treinamento e a capacitação profissional continuada.

Treinamento: valorizar o profissional é valorizar a sua empresa

Gestores e proprietários de empresas fitness por vezes reclamam que não investem na capacitação de seus profissionais continuamente por medo que eles apliquem esses conhecimentos em outras empresas. Ora, as políticas de RH sobre as quais falamos é um processo não tão simples, mas concatenado e contínuo; ações isoladas não podem ser consideradas “políticas” e, por isso, podem produzir um efeito inverso.

A implementação de políticas de RH eficazes para profissionais capacitados leva a resultados eficientes traduzidos em valorização do material humano de sua empresa e consequente agregação de valor ao seu produto final, permitindo, ainda, a retenção desses talentos nas empresas.

 

Às favas com a carga tributária

Vivemos em um país que ainda nos impõe uma elevada carga tributária. Quem possui um empreendimento em andamento no Brasil reclama acintosamente da elevada carga tributária a que está sujeito; investidores estrangeiros ainda têm medo de aqui investir.

Voltemos nosso foco para as empresas fitness, especificamente as academias de ginástica, empreendimento mais comum nessa área.

ISS, ICMS, … e os empresários ou vão “tocando” o barco ou fecham as portas, incapazes que se acham de arcar com tantos impostos.

Ora, analisemos bastante superficialmente como se processa um fluxo de caixa em uma empresa qualquer: todo o dinheiro utilizado na compra de materiais, pagamento de funcionários e contas em geral constitui as despesas; o dinheiro advindo da venda de produtos e serviços ao cliente final, aluguéis e outras fontes de entrada de capital constitui as receitas.

Para se ter lucro, duas ações podem ser tomadas: reduzir as despesas ou aumentar as receitas. O que a maioria dos empresários, entretanto, procura fazer é reduzir custos como forma de aumentar o lucro. Entretanto, por vezes o fazem em áreas delicadas como salários de funcionários, manutenção de equipamentos, deixando de investir no negócio, demitindo pessoas … Esse tipo de atitude muitas vezes pode levar a conseqüências catastróficas e irreversíveis para o seu negócio.

Vamos, então, ao xis da questão: se o fluxo de caixa depende da diminuição de despesas e aumento de receitas e cortar custos pode por vezes ser perigoso, por que não simplesmente aumentar as receitas?

O aumento de receitas (entrada de capital) pode ser gerado captando-se novos clientes, retendo clientes antigos, criando-se novas fontes de receita (as chamadas receitas secundárias, como por exemplo, cantina, boutique etc.) e até mesmo agregando valor ao seu produto.

Mude seu target para aumentar sua receita

Agora você deve estar se perguntando como fazer isso já que a concorrência é grande, não se tem dinheiro para investir…

Menos de 2% da população brasileira pratica atividades físicas sistematizadas, aquelas que são praticadas em uma academia ou clube sob a supervisão de um profissional habilitado. A maior parte dessa população é formada de pessoas saudáveis. Onde estão os outroa 98%? Onde estão os hipertensos, cardiopatas, diabéticos, obesos, dentre tantos outros grupos que podem se beneficiar da atividade física sistematizada como coadjuvante o tratamento de suas patologias?

Ora, se todos os seus concorrentes se engalfinham disputando o mesmo público-alvo, por que entrar nessa briga? Mude o seu target. O modelo mental predominante nesse meio é o de que clientes de empresas fitness têm que ser formado por pessoas saudáveis. É chegado o momento de se quebrar esse paradigma.

Por que não partir em busca de um público que se encontra carente de cuidados especializados na área da saúde – aqueles que já estão doentes?!?!?! Estranho? Mas você pode preveni-los de agravar seus quadros patológicos através da prática de exercícios físicos. E por que não na TUA academia?

Estimativas do IBGE (2005) mostram que 30% da população têm algum tipo de doença crônica – diabetes, hipertensão, reumatismo, lombalgias, dentre várias outras. Quase 20% dos entrevistados relataram ter mais de três doenças crônicas. Esse percentual perfaz um total de mais de 1.000.000 de pessoas só na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, esperando por cuidados com sua saúde. Quantas dessas pessoas você acha que têm condições de freqüentar o seu estabelecimento?…

Esse público praticamente inexplorado pode ajudá-lo a crescer cada vez mais… Planeje-se. Prepare seus colaboradores. Monte programas especiais para cada tipo de população especial. Lamentar-se não vai se traduzir em lucros. O trabalho, sim. Arregace as mangas e comece já.

 

Aprendendo com o Cirque du Soleil

Pense em um circo. O que você imagina? Elefantes, palhaços, equilibristas. Uma lona mal armada e pessoas mal vestidas, pagando uma entrada bem barata. Esse é o cenário se considerarmos a maioria deles. Existem as exceções – aqueles circos gigantescos com espetáculos mais bem produzidos, uma lona vistosa dentre outros incrementos. Mas existe uma exceção que supera todas essas exceções: Cirque de Soleil.

Em alguns países, filas enormes se formam para a compra de ingressos, apesar dos preços elevados. No Brasil, quase meio milhão de pessoas assistiram ao espetáculo.

Quem teve a oportunidade de estar presente pôde assistir um espetáculo grandioso, arrojado e “agressivo” em termos de produção, sem, no entanto, perder a capacidade de criação e inovação.

Já na entrada, barracas vendem toda sorte de produtos que, de alguma forma guardam alguma relação com o espetáculo. Além disso, as crianças podem ser maquiadas e brincar em alguns games antes do início do espetáculo.

Ao pesquisar e analisar os bastidores do espetáculo, constatamos os seguintes pontos:

  • Parcerias com outras empresas (leia-se Disney e MGM Mirage Inc., uma das maiores redes de cassinos de Las Vegas) permitiram a realização de espetáculos tão grandiosos;
  • A empresa é presidida por um empresário da área do entretenimento;
  • Cada espetáculo é tratado como unidades de negócio independentes (cada uma com um executivo responsável e um staff administrativo);
  • Todos os artistas possuem planos de carreira;
  • A empresa diversifica sua receita (vide a quantidade de produtos vendidos na entrada)
Cirque du Soleil: exemplo de excelência e inovação

E o que sua empresa tem a ver com isso?

  • Criar e inovar são sempre boas alternativas para gerar satisfação e driblar a    concorrência;
  • Arrogância e um pouco de “agressividade” devem sempre estar presentes nas estratégias da empresa;
  • Parcerias são essenciais, principalmente como fator de agregação de valor aos seus produtos e serviços;
  • Empresas fitness deveriam ser geridas por quem entende do negócio e não de negócio.
  • A descentralização é um caminho para uma melhor organização e controle das atividades em uma empresa;
  • Diversificação de receitas é um fator gerador de retenção de clientes (essa afirmação é corroborada por estudos da IHRSA);
  • A valorização do fator humano (plano de carreira é apenas uma das muitas políticas a serem desenvolvidas) deve passar a ser prioridade nas empresas fitness. Quando não houver mais aparelhos e instalações físicas, ainda assim haverá um profissional de Educação Física para prescrever atividades físicas.
  • A associação de gestores atualizados, coordenadores competentes e um time de profissionais bem treinados e alinhado com a filosofia da empresa permite a implementação de estratégias inovadoras, eficientes e eficazes, revertendo em lucro pequenas, mas grandiosas ações.

O Cirque du Soleil não conhece crise, nem se importa com a concorrência, mas desenvolve estratégias inovadoras para estar sempre à frente no mercado.

Faça de sua empresa também um espetáculo e deixe a concorrência como elenco de apoio.

 

A importância do uso da Internet em empresas fitness

Indiscutivelmente estamos vivendo em um mundo globalizado. Globalizado em todos os sentidos: politicamente, economicamente e até mesmo suas informações pessoais estão mais próximas de todo o mundo. A velocidade da informação pode estar a um clique do mouse de seu computador e não podemos mais fechar os olhos para a necessidade da alfabetização digital.

É mister que as empresas fitness entrem de vez na era digital. Até mesmo porque o uso da informática pode e deve ser revertido em lucro para a sua empresa.

Não iremos falar aqui da informatização da sua empresa. Falaremos acerca da utilização da internet como ferramenta de geração de lucro.

Para começar, um site da sua empresa pode aumentar sua visibilidade no mercado. Há algum tempo, isso era simplesmente moda. Porém, manter um site apenas por “status” traz um custo a mais para a sua empresa. Por isso, o desafio é torná-lo atrativo e transformá-lo em uma ferramenta lucrativa. Mas como fazer isso?

Em primeiro lugar, defina os objetivos da sua empresa com relação ao site. Ele pode servir apenas para dar uma maior visibilidade ou, ainda, para realizar transações comerciais: impressão de boleto para pagamento, marcação de aulas, serviço de atendimento ao cliente, dentre outras possibilidades.

Após definir os objetivos, preocupe-se com a aparência do site. É esse fator que vai determinar se o usuário permanecerá mais ou menos tempo diante dele. Um site atraente prende o usuário imediatamente em frente à tela do computador. Um bom webdesigner pode ajudá-lo a escolher os elementos certos para isso, considerando cores, layout, dentre outros aspectos.

Com relação ao conteúdo, o máximo de informações possíveis sobre sua empresa permite que seu cliente ou cliente potencial conheça seu trabalho antes, durante e após a contratação de seus serviços.

Entretanto, o ponto crucial é: como transformar seu site em fonte de renda para sua empresa? Isso torna-se impossível sem um excelente plano de marketing. Esse planejamento tem que começar já pela escolha do domínio do seu site, que deve ser totalmente associado ao nome da empresa. Domínios que em nada lembram o nome ou o negócio da empresa tendem a não serem retidos na mente de seu consumidor.

Existem diversas maneiras de divulgar seu site: em primeiríssimo lugar, todos os seus colaboradores devem saber o endereço do site. Divulgue-o abertamente em sua empresa, mostrando os atrativos e os serviços que ele oferece. Outra forma de divulgação é a própria web. O meio mais comum seria o cadastro de seu site em mecanismos de busca, porém, isso onera ainda mais o seu orçamento. Uma saída para isso é associar-se a outros sites – colocando um link para seu site e vice-versa – que já tenham maior visibilidade e sejam afins ao seu negócio.

Isso faz com que seu site apareça mais facilmente nos primeiros resultados dos sites de busca. Além disso, agrega valor à sua marca a custo zero.

Agora que o site está no ar e você adotou algumas estratégias para que ele esteja melhor colocado nos mecanismos de busca, está na hora de planejar suas ações de marketing direcionadas ao seu púbico alvo, de modo criar um share of mind em seus consumidores. Algumas sugestões de ações:

  • Crie um e-mail de boas-vindas para todos aqueles que se matriculam em seu estabelecimento.
  • Mantenha o cadastro de e-mails sempre atualizado.
  • Crie um motivo para remeter e-mails periódicos (boletim, programação mensal, enquetes, …)
  • Não trate os clientes inativos da mesma forma que os ativos. Aqueles precisam de ações mais específicas, mas nunca negligencie este grupo que pode, a qualquer momento voltar ao status de ativo.
  • Tente segmentar ao máximo o envio de e-mails.

Depois disso, comece a procurar formar parcerias comerciais. Uma maneira que vem se popularizando é o link patrocinado. Funciona mais ou menos assim: você pode ganhar simplesmente a cada clique no link de uma determinada empresa que esteja no seu site ou a cada venda fechada através dele.

O sistema de comunicação com clientes via Internet é um dos meios menos onerosos de se realizar o pós-venda e trabalhar a retenção dos seus clientes (quando eles estão fora da empresa). Apesar de trabalhoso no início, depois de se criar uma sistematização de ações, o trabalho se torna mais fácil e mais rápido.

Treinamento de recepcionistas

Um problema recorrente em academias de ginástica é o setor de recepção. Seja pelos baixos salários ou pela falta de preparo das pessoas que ali trabalham, o fato é que a situação no seu empreendimento precisa mudar, porque é por ali que seu cliente chega à sua empresa.

Você sabe quantas visitas você recebe a cada dia? Tem controle da conversão dessas visitas em vendas? Seus funcionários desse setor conseguem resolver todos os problemas que chegam até eles? Muitas outras perguntas poderiam ser feitas e a resposta provável para muitas delas talvez seria não. Mas existe uma solução para acabar com esse problema: treinamento.

Mesmo que você contrate pessoas sem nenhuma experiência para o cargo, com um treinamento bem direcionado, é possível trabalhar pessoas para desenvolver um trabalho de excelência em sua empresa. Dezenas de academias já participaram desse treinamento com seus profissionais, que passam a desenvolver um trabalho diferenciado junto a seus clientes. Toda a proposta de treinamento da L.A. Fitness é baseada na metodologia MST desenvolvida pela nossa empresa.

Fique atento ao próximo curso para recepcionistas; entre em contato conosco se você quiser uma proposta personalizada para um treinamento in-company.

Recrutamento e seleção

Diz-se que existem 3 teorias sobre um funcionário ruim: ou você contratou mal, ou treinou mal ou está demorando para mandar embora.

Para evitar o pior – para o funcionário e para você – é interessante que sua empresa dê atenção ao processo seletivo de novos profissionais. A era do “me indica alguém aí” tem que acabar para o bem do seu negócio. A máxima “amigos, amigos, negócios à parte” nunca foi tão verdadeira: ou você vai acabar com uma amizade ou vai acabar com o seu negócio.

recrutamento-e-selecaoSendo assim, a L.A. Fitness Solutions traz para o mercado o serviço de recrutamento e seleção de profissionais de Educação Física para empresas fitness. O processo funciona a partir do anúncio de vagas no boletim semanal da empresa – o Clipping Notícias da EF – desde 2006 no ar e que já empregou diversos profissionais no mercado. A partir do recrutamento, a seleção passa, primeiramente, pelos currículos enviados – processo que leva um tempo considerável, devido ao fato de muitos profissionais enviarem currículos fora das especificações solicitadas – o que facilita o segundo passo: as dinâmicas e entrevistas. A partir de atividades dirigidas, é possível identificar comportamentos problemáticos que possam causar algum desconforto dentro de sua empresa no futuro. Assim, consegue-se melhorar o padrão de qualidade dos profissionais de sua empresa com consequente melhora da prestação de serviços.

Veja mais sobre esse serviço aqui.

Se a sua empresa precisa de treinamento para sua equipe, clique aqui.